O fim de semana foi marcado pela sinceridade mensaleira de Valdemar da Costa Neto, que admitiu o planejamento do golpe bolsonarista.
“Houve um planejamento de golpe, mas nunca teve o golpe efetivamente. No Brasil, a lei diz: se você planejar um assassinato, mas não tentar, não é crime. O golpe não foi crime”.
Valdemar é um homem à frente de seu tempo. O mestre do mensalão já farejou uma oportunidade de virar a página do bolsonarismo.
“O grande problema nosso é que teve aquela bagunça no 8 de janeiro e o Supremo diz que aquilo foi golpe. Camarada com pedaço de pau, um bando de pé de chinelo quebrando lá na frente”.
A imprensa diz que os líderes bolsonaristas ficaram revoltados e exigiram que o dono do PL fizesse uma retratação.
"É claro que eu não falei nesse sentido” – retratou-se Valdemar. “Minha fala foi feita com uma condicionante: se tivesse, imagine que tivesse, vamos supor que tivesse… Foi no campo do imaginário”.
Valdemar sempre teve uma imaginação fértil. Na época do Mensalão ele deu várias versões e sentidos para a roubalheira. Mas não adiantou. Puxou uns anos de prisão, mas com a joint venture com o bolsonarismo, ressurgiu como o dono do maior partido do Brasil.
O que a sinceridade mensaleira de Valdemar expõe é uma articulação – sempre ela – do centrão para 2026.
Os bolsonaristas sempre quiseram uma carta de alforria para se livrarem de Bolsonaro. E o momento chegou, embora tenham medo de ferir a sensibilidade do bando de pé de chinelo que ainda manda pix pro capitão.
Mas seguem firmes e fortes na sempre articulada pré-campanha tarcisista.
Enquanto isso, numa vigília esvaziada, em frente a prisão-domiciliar de Bolsonaro, Carluxo, Magno Malta e Helio Negão dizem que “a máscara vai cair”.
Só estão um pouquinho atrasados.
Sincericídio do dono do partido :)) famoso fumei mas não traguei !!!