#ACampanhaComeçou
Lula e sua velha estratégia populista de dividir o país entre "nós e eles"
No último domingo, Lula iniciou, na prática, a sua propaganda eleitoral para 2026 ao anunciar a isenção de imposto de renda para pessoas que ganham até R$ 5 mil. A isenção do imposto deveria ser compensada com um aumento de imposto para aqueles que ganham mais de R$ 50 mil por mês, chamados pelo governo de “super-ricos”.
Em rede nacional, Lula afirmou que as pessoas que ganham mais de um milhão de reais por ano pagam nada ou quase nada de imposto. O que Lula não fala é que as pessoas que ganham mais de um milhão de reais por ano são sócias de empresas. Elas, mais do que ninguém, sabem como os impostos são os maiores adversários para se empreender no país. A diferença é que elas recebem um dinheiro que é isento de imposto na pessoa física, mas que anteriormente já pagou inúmeros impostos durante o processo produtivo para a geração de lucro.
O que provavelmente irá acontecer é que boa parte dessas pessoas não aceitará pagar mais impostos e encontrará formas, em suas pessoas jurídicas, de distribuir seus lucros de maneira que evitem a tributação. Afinal, é para isso que contadores, administradores e advogados são pagos: para dar um jeito de escapar da voracidade do governo. Isso significa que o governo arrecadará muito menos do que espera (mas gastará muito mais do que anuncia), agravando a crise fiscal nos próximos anos.
De um lado, o governo sugere que os ricos se aproveitam do sistema para não pagar impostos; do outro, a classe produtiva reclama de um Estado cada vez mais desesperado por dinheiro para sustentar as 20 milhões de famílias que recebem bolsa-família e para pagar o salário de alguns dos funcionários públicos mais caros do mundo. Isso cria a velha narrativa do “nós contra eles” que o PT tanto aprecia em época de eleição.
Lula, como todo bom populista, sabe que a arte da política no nosso país consiste em criar uma cunha entre as classes e se colocar no meio como único mediador possível. Ele pede voto para o pobre e dinheiro para o rico, enquanto promete proteger um do outro.




Não esquecendo que uma das formas que empresas estão encontrando são fecharem as portas aqui e mudar para Uruguai, Paraguai, Argentina, ou simplesmente para os que podem, fechar de vez. Por acaso esse meu SONHO.
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