#ACríticaDaVitíma
Por trás deste movimento ideológico de autofagia identitária ainda é possível perceber a disputa acirrada pelo protagonismo vitimário.
Vejam vocês como são as coisas.
Ao longo das últimas décadas vimos como os movimentos identitários ganharam influência social, força cultural e poder político não apenas nas universidades (seu berço de ouro), mas também fora dela. Não é nada novo observar o óbvio: a relevância desses movimentos se deve principalmente ao apoio de empresas ditas “socialmente engajadas” e da classe de intelectuais e artistas que dominam o espaço imaginativo e cultural do país. Como dito por Antonio Risério, temos o grande empresariado brasileiro e o grande empresariado midiático apadrinhando estes movimentos identitários “contestadores” e “antissistema” sem pudor nenhum, afinal, tais movimentos representam a única moeda que tem valor no mundo atual: eles representam “as vítimas”.