Não É Imprensa

Não É Imprensa

Share this post

Não É Imprensa
Não É Imprensa
#AFalênciaDosValores (2)

#AFalênciaDosValores (2)

Como Hermann Broch explica o sonambulismo do mundo atual.

Avatar de Fabio Cardoso
Fabio Cardoso
mar 04, 2024
∙ Pago
37

Share this post

Não É Imprensa
Não É Imprensa
#AFalênciaDosValores (2)
7
Compartilhar

[Leia aqui a primeira parte do ensaio]

No livro A arte do romance, o escritor Milan Kundera propõe uma explicação de como funciona a ficção de Hermann Broch. Na opinião do autor de A insustentável leveza do ser, a Trilogia Sonâmbula merece destaque porque, diferentemente dos tomos de Marcel Proust ou de Thomas Mann, “não é a quantidade da ação ou da biografia que, em Broch, fundamenta a unidade do conjunto”. E prossegue Kundera: “é outra coisa, menos visível, menos tangível, secreta: a continuidade do mesmo tema (o homem confrontado com o processo de degradação dos valores)”.

A Morte de Virgílio, de Hermann Broch: compreender a morte para iluminar a  própria vida - Jornal Opção

Essa mudança de direção é aprofundada no romance Esch ou a anarquia. Com efeito, ainda que Bertrand, espécie de antagonista de Posenow no primeiro romance, desempenhe um papel relevante nesta sequência, a história se consolida graças à personalidade e ao caráter de Esch, sem a necessidade de retomada da trama anterior. A propósito, sempre de acordo com Kundera, a história de cada romance é tão independente que existe o lapso de quinze anos entre uma narrativa e outra.

Esta publicação é para assinantes pagos.

Já é um assinante pago? Entrar
Uma publicação convidada por
Fabio Cardoso
Jornalista e professor. Podcaster. Autor de “Capanema” (Ed. Record, 2019)
Inscreva-se em Fabio
© 2025 Não é Imprensa
Privacidade ∙ Termos ∙ Aviso de coleta
Comece a escreverObtenha o App
Substack é o lar da grande cultura

Compartilhar