#AmbientalismoSanitário

A COP30 começou sem água, sem líderes mundiais, mas com privadas entupidas

Os petistas propagandearam que a COP30 seria a “cúpula do clima do século”.

Dá para imaginar o marqueteiro petista todo eufórico com a ideia mirabolante de organizar o maior evento ambiental do mundo no meio da floresta amazônica.

Os grandes líderes mundiais teriam uma experiência inesquecível no meio de onça-pintada, um monte de antas, piranhas e ariranhas. Mas declinaram.

A COP30, em Belém, começou sem a presença de vários dos principais líderes mundiais, fato que a torna inócua. China, Índia e Rússia, as parceiras de Brics enviaram apenas representantes burocráticos. Trump fez piada.

A imprensa internacional salientou a falta de organização e os preços exorbitantes nas estadias.

Até o jornalista da GloboNews reclamou dos preços.

Mas o marqueteiro petista é antes de tudo brasileiro. E, dizem, brasileiro não desiste nunca. Lula abriu o evento com a sacolinha na mão. Pediu dinheiro para o Fundo Florestas Tropicais para Sempre, uma “vaquinha verde”. A meta era atingir 10 bilhões. Muitos países ricos prometeram doações, mas sem falar do valor nem quando cairá o pix.

O primeiro dia acabou sem água. A organização do evento se pronunciou dizendo que esses imprevistos estava “previstos” porque ainda faltavam ajustar alguns detalhes estruturais. “Parecem obras inacabadas, mas não são”, garantiu Valter Correia, secretário do governo federal para a COP30.

Mas o imprevisto que não estava “previsto” foi o comunicado da ONU pedindo para os participantes não jogarem papel higiênico no vaso sanitário. O pedido constrangedor foi justificado como uma “diferença cultural”. No exterior costuma-se jogar o papel vaso adentro. No Brasil, merda vaso afora.

Num evento que pretende discutir o futuro ambiental da humanidade, a maios discussão foi sobre o uso correto do papel higiênico.

Fica realmente difícil salvar o mundo com privada entupidas e falta d’água até pra lavar as mãos.