“Toffoli em permanente flerte com o impeachment”, disse Wálter Maierovitch, no UOL.
Na verdade, o ministro do STF sempre contou com a cumplicidade de seus pares: quando soltou Lula, quando anulou os atos da Lava Jato, quando se acertou com Bolsonaro, quando censurou minha ex-revista, quando foi citado no departamento de propinas da Odebrecht, quando perdoou a multa dos clientes de sua mulher, quando foi farrear no exterior com despesas pagas por empresários.
No caso da final da Champions League, o próprio empresário que bancou o camarote em Wembley criou-lhe uma blindagem contra o impeachment. Entre seus convidados, de fato, havia uma penca de deputados e senadores que, em teoria, poderiam causar-lhe constrangimentos no Congresso Nacional.