Durante décadas, o repórter Valmir Salaro foi a voz da TV Globo para a cobertura de pautas relacionadas à violência e à segurança pública.
De voz imponente e com faro de repórter, Salaro conseguia apresentar os casos ouvindo as principais fontes, especialmente quando os casos envolviam investigação em andamento.
Essa proximidade talvez tenha sido o pecado original naquele que se tornou o caso-referência de todos os malfeitos da imprensa. Numa época em que o conceito de fake news sequer existia (#spoiler: ainda hoje inexiste, a despeito do trabalho de agitação e propaganda das agências de checagem, a segunda instância do jornalismo tapuia), a TV Globo, assim como outros diários paulistas, embarcou na história da Escola Base.