#APressãoContinua
Há uma grande movimentação pelo cessar-fogo no Oriente Médio para evitar que o conflito de Gaza se torne generalizado
Depois de posicionar seus porta-aviões cheios de caças no Oriente Médio, o Pentágono anunciou agora o envio de um submarino.
O Pentagono também fez questão de reafirmar o compromisso dos “Estados Unidos de tomar todas as medidas possíveis para defender Israel". Segundo os especialistas – sempre eles –, todos esses comunicados antecipando movimentos militares não são muito comuns. Mas dá para entender bem o recado, não é mesmo?
Por outro lado, fazendo o papel de Good Cop, Biden entrou em contado com os líderes dos outros países mediadores, como o Egito e o Qatar, para estabelecer uma proposta "final" para acabar com a guerra. No comunicado conjunto, eles fizeram um apelo para que Israel e Hamas voltem à mesa de negociações após as semanas em que a retórica belicista chegou um tom mais alto, com as ameaças do Irã.
O New York Times deu destaque hoje à declaração conjunta de Biden com o presidente Abdel Fattah el-Sisi, do Egito e o xeque Tamim bin Hamad al-Thani, do Catar, dizendo que "chegou a hora de concluir o acordo para um cessar-fogo e a libertação de reféns sequestrados em Gaza em troca de prisioneiros palestinos e detentos mantidos por Israel”.
O gabinete de Benjamin Netanyahu se comprometeu a enviar uma equipe de negociação para dar andamento no acordo. Mas o Hamas ainda não confirmou se enviará representantes e não deixou claro se está disposto a negociar um cessar-fogo, sobretudo com as ameaças de um ataque iraniano. O grupo terrorista chegou a declarar, ontem, que se opunha a novas rodadas de negociações e não estava disposto a avaliar novas propostas ou condições.
Pelo lado israelense, Netanyahu exige um mecanismo para impedir que os terroristas voltem para o norte de Gaza. Já o Hamas reclama que Israel não especificou o tipo de mecanismo sugerido na proposta.
Mas a questão mais sensível é que, até agora, não há um acordo claro sobre quais reféns israelenses e quais prisioneiros palestinos seriam libertados.
Enquanto isso, a ameaça do Irã continua valendo, pelo menos de forma retórica.
Que ninguém acredite em terroristas! Esperem sempre pelo pior!
GO Israel👊