Por Kovács
Há dias em que o Destino acorda e resolve sacanear geral; justo quando resolvi escrever sobre o fenômeno Kamala Harris, que até antes do debate do último dia 10 me aparecia como a Anta de Ouro, a versão americana da dona Dilma. O meu texto, que eu via como inaufragável, bateu no iceberg da eloquência kamaliana.
Claro que não assisti ao debate. Político falando me dá coceira entre os dedos dos pés por dias; é quase certo que a conversa mole de político transmita micose, algum estudo acadêmico ainda provará isso. Embora não tenha visto o debate, fui bem informado por gente de confiança e pela imprensa estrangeira que Kamala jantou Trump, com direito a sobremesa e palitação artística de dentes. Não vou entrar nos méritos: a eleição é nos States, e eu, cidadão brasileiro e morador da Estância Hidromineral de Culumúndia, pouco ou nenhum interesse tenho na eleição. O meu negócio é a troça.