#ArianaHarwicz(3)
Morra, amor (Instante, 2019) e A débil mental (Instante, 2020): resenha de Vivian Schlesinger
Parte 3
Dois anos mais tarde, com A débil mental, Ariana Harwicz aumentou a voltagem de seu estilo. A fragmentação é mais intensa, há o passado de gravíssimos traumas, os tabus são expostos a faca. A partir do presente da narrativa uma jovem rememora a infância de abuso e de cenas de sexo da avó e da mãe com estranhos, imagens enevoadas, mas de alta carga emocional, que parecem explicar a presente espiral descendente de violência e furor sexual em meio à turbulência psíquica da narradora e sua mãe.