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Os mistérios em torno de "O Leopardo", um dos maiores romances do século XX

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mai 20, 2024
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*Por Rodrigo Duarte Garcia

“Quando se chega ao declínio da vida, é preciso tentar reunir o quanto possível as sensações que passaram por nosso organismo. Poucos podem assim ter sucesso em criar uma obra-prima (Rousseau, Stendhal e Proust), mas todos deveriam, de algum modo, buscar preservar as coisas que sem este leve esforço estariam perdidas para sempre”.

A afirmação é de Dom Giuseppe Tomasi, Duque de Palma, Príncipe de Lampedusa. Aos 58 anos, depois de uma vida toda imersa em leituras, ele começava a escrever sua autobiografia – I luoghi della mia prima infanzia –, na monumental tentativa de preservar um mundo que lhe escapava das mãos, em ruínas. Tendo por modelo e inspiração La Vie de Henri Brulard, de Stendhal, Lampedusa não conseguiu fazer dos seus apontamentos de primeira infância uma obra-prima, como o haviam feito os franceses em que se espelhava, mas o fato é que esse processo de atualização da memória abriu as portas para uma produção literária que iria consumir os seus últimos três anos de vida e resultar no assombroso O Leopardo, certamente um dos maiores romances do século XX.

Giuseppe Tomasi di Lampedusa - Rai Cultura

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