Ninguém deu muita atenção – e nem deveria –, quando o Autorreferente de Almeida reapareceu na semana passada, numa entrevista constrangedora em que apresenta a sua versão do caso do assédio sexual a que fora acusado.
Ele tentou ser humilde, dizendo que “foi ingênuo” porque não quis levar a sério as fofocas que se espalhavam contra ele em Brasília.
Mas logo em seguida, na sua autorreferência patológica, entre duas ou três citações em que se compara a Mandela e a Martin Luther King, ele disse que é perseguido por ser negro, e, principalmente, por ser “intelectual demais”.