Trump disse que está decepcionado com o Brasil:
“Temos uma ótima relação com o povo do Brasil, mas o governo mudou radicalmente. Foi para a esquerda de forma muito intensa, muito radical, e isso está prejudicando o país gravemente. As coisas lá estão indo muito mal. Muito, muito mal. Então, vamos ver.”
É tudo o que Trump quer: fazer com que, em todos os países, ele seja uma grande notícia, o centro das atenções. Seja por indignação, aplauso ou pura perplexidade. Todos devem falar dele.
O reality show de Trump quer saturar ainda mais um mundo saturado de falatório. Atenção é poder. Toda criança mimada sabe disso.
Mas o eleitor americano também não parece plenamente satisfeito com ele.
Na final do US Open, Trump foi vaiado por alguns segundos quando apareceu no telão. E a bananice ficou por conta da USTA (Associação de Tênis dos Estados Unidos), que enviou um pedido às emissoras que transmitiriam a final do US Open para que não mostrassem qualquer reação ou perturbação relacionada à presença de Donald Trump no estádio.
Viva a primeira emenda!
Mais tem mais bananices populistas.
Recentemente, Trump assinou uma ordem executiva renomeando o Departamento de Defesa dos EUA como Departamento de Guerra, ressuscitando um nome que vigorou até 1949, quando foi aposentado após a Segunda Guerra Mundial. Segundo ele, “defesa é defensiva demais”.
Milhões de dólares para atender uma espécie de compensação fálica, talvez.
Os bajuladores em volta são sensacionais. Um espetáculo à parte.
Freud explica.
Só um Trump poderia se decepcionar tanto com o Bananão. Ele vê no Brasil brasiluleiro o que não quer admitir sobre si mesmo? Trump e Lula têm uma quedinha pelo mesmo Putin. Há de ter algum traço psicanalítico pouco explorado nessa “coincidência”.
Governado pelo MAGA, os EUA podem até não chegar ao fundo do poço econômico onde já está o Brasil. Assim, vamos finalmente perceber que nem o dólar consegue curar a bananice da alma.
Este artigo tá muito bananeiro...
O NEIM não vai comentar a covardia das grandes redes, nacionais e internacionais, ao omitir a notícia do assassinato da ucraniana por um negro no metrô de NY? Se fosse ao contrário, a gritaria seria ensurdecedora.