#Bananices
Como diria Fabio Wajngarten, na famigerada troca de mensagens com Mauro Cid: “nunca vi tanta gente ignorante na minha vida”.
Na semana passada, o governo Lula estava apanhando até da GloboNews.
Mas o lobby de Dudu Bananinha nos EUA deu a chance para que o petismo quadrilheiro ganhasse uma narrativa para tirar sua múmia do sarcófago.
Donald Trump não está preocupado com o futuro de Bolsonaro e muito menos com as liberdades individuais dos brasileiros.
Sua cartinha é objetiva. Ele quer dar um xeque-mate em Lula, depois do fiasco da cúpula dos Brics.
Ainda que toda a esquerda brasileira esteja puxando o saco dos chineses, Xi Jinping mandou um subalterno para representá-lo no evento do Rio. Dizem que já está de saco cheio de Lula. E que não engoliu o desaforo de Janja, que lhe meteu o dedo na cara, cobrando censura no Tik Tok.
Com o governo endividado, os petistas se assanharam em vender o país inteiro para a China, mas Xi Jinping nem apareceu para avaliar a mercadoria.
Trump aproveitou a ocasião para negociar daquele jeito mafioso que ele aprendeu com os gangsters de Nova York.
Abre sua carta insultando Lula, depois mete uma taxa de 50%, mas no final insinua uma proposta para o cabaré:
“As tarifas podem ser modificadas, dependendo do relacionamento com seu país. O senhor nunca ficará decepcionado com os Estados Unidos da América”.
Os petistas podem tentar se vender a Xi Jinping mais barato do que os intelectuais de internet que vivem fazendo propaganda chinesa no podcast do Vilela.
Outra opção seria sentar logo no colo de Donald Trump e conferir toda a sua benevolência mafiosa.
Mas essa conversa deixou Lula feliz.
O que poderia ser mais favorável a um governo fracassado do que um álibi para o seu fracasso?
Ao assumir a autoria da taxação trumpista, Dudu Bananinha entregou a Lula um motivo para sair do sarcófago e cantar de galo, jogando a culpa da economia no colo dos bolsonaristas que, mentecaptamente, não perceberam que estavam comemorando o prejuízo do empresariado brasileiro, que agora terá de suplicar ao governo uma negociação mais favorável com Trump – ou ao menos uma linha de crédito para suprir os prejuízos da taxação americana.
Como diria Fabio Wajngarten, na famigerada troca de mensagens com Mauro Cid: “nunca vi tanta gente ignorante na minha vida”.
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Nelson rodrigues, o Dostoiévski brasileiro foi preciso em afirmar que coisas idiotas causam tragédia. O bolsonarismo tem o dom de dar sobrevida ao lulismo. O Brasil está refém de gente chulé.