No “epicentro da cultura diletante” (é assim que chamarei a Folha a partir de agora), temos uma matéria que usa de uma dona de casa que se tornou escritora de best seller, Judy Blume, graças a seus livros sobre os tormentos ginecológicos de ser uma adolescente, para provar que a direita americana (e, portanto, a brasileira) não gosta de “literatura”.
Claro que essa tal de direita também não colabora: Blume foi vítima das loucuras do governador da Florida, Ron DeSantis, que resolveu banir livros perturbadores que comentavam, entre outros assuntos, a sexualidade humana. Um assunto chocante, como podem observar.