Quando já era bilionário, Jeff Bezos decidiu fazer um investimento que prometia sacudir o mundo da comunicação em geral, e do jornalismo em particular. Então, em 2013, o fundador da Amazon comprou o jornal The Washington Post (WaPo), um dos diários mais tradicionais da imprensa dos EUA, por 250 milhões de dólares. A expectativa era de que Bezos não interferiria no editorial.
E então vieram as eleições de 2024. Como já destacado na cobertura do NEIM, Bezos agiu e impediu que o Post se posicionasse em favor de Kamala Harris – e, de quebra, parte da imprensa norte-americana, os kamalistas e os críticos de mídia mundo afora passaram a apontar a decisão como um erro. Não parou aí. Mais de 200 mil assinantes do WaPo foram às vias de fato e cancelaram a assinatura do jornal.