Enquanto o mercado financeiro finge afetar descontentamento com o governo federal (nas mídias sociais, é possível ler os muxoxos e as tentativas inofensivas de crítica com ironia às decisões de Haddad), o problema das famigeradas apostas online já não pode ser escondido ou maquiado nos relatórios oficiais. E até mesmo os especialistas em saúde mental já detectaram o alcance desse fenômeno.
Vale a pena destacar aqui o primeiro parágrafo da reportagem da “Folha de S.Paulo” publicada no último domingo, extraída de uma entrevista concedida por um apostador:
"Às vezes penso em comprar uma pizza, mas está passando Argentina e Canadá na televisão, por exemplo. Aí prefiro apostar naquele jogo, para ver se ganho e, com esse dinheiro, comprar a pizza. Mas se não ganho, acabo ficando no arroz e feijão mesmo."