A Folha de S. Paulo fez uma reportagem para demonstrar que a imprensa poupou a Lava Jato.
Entre os especialistas isentos consultados pelo jornal destacam-se Eugenio Bucci, presidente da Radiobrás no primeiro mandato de Lula, e Marjorie Marona, colunista da Carta Capital.
Mas o melhor de todos é João Feres Júnior, que disse o seguinte:
“A atuação da imprensa foi péssima para a democracia brasileira e foi um dos elementos mais fortes que levou à eleição de Bolsonaro. Isso redunda em uma sequência de coisas que vai de tentativa de golpe, quatro anos de governo desastroso e a gestão da pandemia."
Apresentado pela Folha de S. Paulo apenas como professor da UERJ, João Feres Júnior na verdade é petista de carteirinha, indicado por Paulo Pimenta para um carguinho na Secom. Alguns anos atrás, ele defendeu inclusive o boicote à imprensa, acusada de perseguir Lula.
A Folha de S. Paulo boicota a si mesma.
A Lava Jato nos mostrou a convivência criminosa de empresários corruptos com os políticos corruptos. Houve o julgamento seguindo o devido processo legal com as justas condenações. E a devolução de bilhões que foram roubados. Foi isso o que aconteceu. Os jornalistas da “imprensa a favor” ficaram muito incomodados e passaram a nos mostrar quem realmente eram. E do Poder Judiciário vieram à tona os bandidos de toga. Viraram o jogo e estão no comando agora mas estão todos identificados. Caíram as máscaras.
Marjorie Marona lançou um livro com Fabio Kerche sobre os 10 anos da Lava Jato: A política no banco dos réus... Basicamente, a erosão da democracia no Brasil se deve à lava jato... que ultrapassou limites constitucionais... as universidades, as editoras e os jornais divulgam mentiras como se fosse aprofundamento intelectual.