#BolsonaroMinúsculo
Bolsonaro liderou uma “Revolução” exatamente do seu tamanho
Considerado como arquiteto intelectual de uma parte do Vale do Silício e guru de J.D. Vance no MAGA, o engenheiro Curtis Yarvin foi entrevistado por André Shalders, na coluna de Andreza Matais.
Yarvin classificou Bolsonaro como alguém pequeno demais para a cadeira que ocupou.
E o que foi essa coisa de cortar a tornozeleira eletrônica? Tem um elemento de comédia nisso. É também uma tragédia, num certo sentido, porque Bolsonaro me parece ser uma pessoa bem-intencionada. Ele era apenas pequeno demais para o papel que a história o concedeu.
Basicamente, vocês pegaram uma pessoa pequena e o colocaram num papel grande demais (para ele). Essa é a minha impressão do que aconteceu aqui com a “revolução” do Bolsonaro.
Para ele, o problema não foi a ideologia, mas a incompetência e o tipo de populismo não apenas vende ilusões para a massa, mas comete o erro fatal de acreditar na própria fantasia com fervor religioso.
Mas eu acho que essa é uma lição importante para populistas de todos os tipos, porque eles precisam operar dentro da realidade.
Você conhece o termo “larp”? É tipo uma gíria da geração Z. É quando você está fingindo, ou representando um papel. Essas pessoas estavam brincando de Revolução Francesa ou brincando de “Tea Party” ( a “festa do chá de Boston”, de 1773). De repente, você está num edifício governamental vazio, se perguntando o que fazer em seguida. E aí você percebe que na verdade não tem como fazer nada.
Independente de alguém ter tentado criar uma armadilha ou não, acabou sendo uma armadilha.
Talvez uma armadilha autoimposta. Eu acho que a coisa mais importante para os populistas é viver na realidade, não na ilusão. E isso é muito difícil de fazer quando você está em contato com a mentalidade popular, e tentando seguir o que as pessoas pensam.
O segredo do “bom populista” é vender o ópio do povo sem nunca provar da droga.





O óbvio muitas vezes é tão ululante que ninguém enxerga. Muitas foram as vezes que dissemos que o Metecapto era um burro, uma anta, um idiota.. Mas, em verdade, ele é "apenas" um anão político.. Um anão político que surfou uma onda que não era dele (lava-jato) e o povo o enxergou, com o perdão do trocadilho, como um "messias". O povo enxergou aquilo que queria ver e não o que ele era. Simples assim..
Última frase perfeita.