#BolsonaroNaPapuda?

Com sangue nos olhos depois da Magnitsky, parece que os Supremíssimos não querem aliviar para o ex-presidente e mentecapto em exercício

Todo mundo sabe que o futuro de Bolsonaro estava sendo discutido nos calabouços de Brasília. Era previsto um acordão exclusivo para livrar a cara do Mentecapto.

Ele se comprometeria a calar a boca e transferir sua popularidade ao candidato do Centrão, em troca de uma prisão domiciliar na confortável moradia bancada pelo cofrão do Valdemar – e uma promessa extra de indulto, caso o candidato do Centrão fosse eleito.

Assim como declinou o convite do Mentecapto para ser vice em 2026, Xandão declinou novamente o convite para ser conivente com o acordão articulado por Michel Temer e Gilberto Kassab.

“O cara não cede, não adianta!", confessou o Mentecapto a seu guru espiritual, Silas Malafaia, no áudio vazado pela PF na semana passada.

Então, Bolso Filho teve de entrar em cena com a estratégia kamikaze criada por Figueiredo Filho, em que pretendiam “queimar a floresta inteira para pegar o bandido”. Eles falam em anistia geral e irrestrita da boca pra fora, mas querem apenas uma anistiazinha seletiva para livrar a cara de Bolsonaro e uma dúzia e meia de escroques fiéis à sua família.

O problema é que, com sangue nos olhos depois da aplicação da Magnitsky, os supremíssimos já não querem mais aliviar para o ex-presidente e mentecapto em exercício.

Mas como tudo no Brasil acaba em pizza, Bolso Filho e Figueiredo Neto terão a oportunidade para abrir mais uma rodada de negociações.

Nenhum bandido será pego, mas o que sobrou dos patriotas do 8 de janeiro será queimado, definitivamente, junto com toda a floresta, numa nova tentativa de livrar a cara do Mentecapto e aquela dúzia e meia de escroques fiéis à sua família.