A elite global descobriu que, mais lucrativo do que acumular capital, é acumular prestígio moral — desde que seja às custas dos outros. Nesse novo teatro da virtude, bilionários progressistas desfilam como salvadores do mundo, exigindo sacrifícios do padeiro, do motorista de aplicativo e do balconista, enquanto eles próprios seguem imunes em seus jatinhos com discurso engomado e zero renúncia. Bono Vox é só o emblema mais caricato dessa farsa — um ex-músico milionário que não lança um disco decente há décadas, mas ainda se arvora em oráculo humanitário.
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