#BricsOut
O isolamento geopolítico do Brasil cresce ainda mais, na medida em que, internamente, os sonhos autoritários de Lula e Bolsonaro são consolidados com respaldo do STF
Entre discursos nacionalistas, com apoio incondicional do STF e sob a complacência inerte do Congresso, Lula se entrega a uma guerra política e comercial contra Trump, enquanto o cenário geopolítico global se move no chão da realidade.
Depois de Trump ameaçar os países do Brics que apoiassem a criação de uma nova moeda, Sergei Lavrov, ministro russo, já declarou que a ideia foi de Lula e que isso não faz parte das prioridades da Rússia.
Xi-Jinping pela primeira vez não apareceu numa reunião dos Brics, demonstrando que suas prioridades também são outras. E agora ele articula, para setembro, uma possível reunião na China com Vladimir Putin e Donald Trump. Mais um evento que poderá confirmar o que todos já sabem: o Brasil é um espectador cada vez mais periférico e convencido. Pensa que está no jogo, quando sequer foi escalado para o banco.
Em entrevista à CNN americana em 17 de julho, Lula afirmou que Trump “não foi eleito para ser imperador do mundo” e disse que, se a invasão ao Capitólio ocorresse no Brasil, Trump estaria preso. Para completar o tom "amigável", chamou as tarifas impostas pelos EUA de “chantagem inaceitável”.