#BundaMole
Chega de populistas como Lula e Bolsonaro. Está na hora de os bunda-moles subirem ao poder
O brasileiro tende a eleger dois tipos de político: "o salvador da pátria" e "o pai dos pobres”. Praticamente todos os presidentes que tivemos em nosso país se enquadraram em um desses dois arquétipos.
Jânio Quadros, Collor, FHC e Bolsonaro foram "salvadores da pátria”, prometendo nos salvar da corrupção, dos “marajás” do Estado, da inflação ou do comunismo.
Já Lula e Dilma são exemplos típicos de "pais dos pobres” : populistas de esquerda, defensores de um igualitarismo e inclusão social à base do endividamento público.
Vargas foi o mais hábil e conseguiu o feito de unir os dois arquétipos, tornando-se o presidente com mais tempo no cargo: 18 anos e meio.
O salvador da pátria é aquele que surge por ocasião, quando a situação parece instável; geralmente se apresenta como um outsider, alguém fora da política ou em briga contra "o sistema". Os presidentes-generais da ditadura militar se enquadram nesse perfil. Já o pai dos pobres é o que simboliza uma conexão mítica (e muitas vezes “perdida") com o povo; encara a ideia de distribuição de riquezas e justiça social.
Tanto um como outro tipo de político despertam a paixão política e inflamam as massas. É verdade que alguns são muito mais competentes que outros: diferente da bala de prata do congelamento da poupança do Plano Collor, as reformas desestatizantes de FHC controlaram o dragão da inflação. De qualquer forma, já passou da hora de o Brasil sair dessa pêndulo político.
Afinal, esses arquétipos são maléficos para a nossa política principalmente por um simples motivo: porque centralizam a figura de um líder como substituto das instituições do Estado. Além disso, impedem um projeto de Estado (a longo prazo), enquanto priorizam somente planos de governo (a curto prazo). O que leva aos notórios voos de galinha da nossa economia: o resultado de ciclos de grande crescimento aliados às já famosas décadas perdidas. Está na hora de mudar.
É hora de mudarmos as conexões emocionais, quase religiosas, com nossos líderes e substituí-las por compromissos racionais. Para isso, precisamos de um presidente "boca-mole". Alguém que fuja do perfil de salvador ou pai dos pobres e que não desperte maiores paixões. Alguém que não crie qualquer tipo de expectativa e que faça somente o básico. Pois é no básico que, historicamente, sempre falhamos. Precisamos de um presidente que não tente reinventar a roda a cada governo, que não busque um crescimento polpudo para, logo depois, jogar o Brasil numa estagnação ou, pior, numa recessão econômica. Grandes nações ficaram ricas crescendo 3,5% ao ano durante séculos. Não adianta crescermos 7% do PIB num ano (2010) e depois cairmos mais de 3% em dois anos seguidos (2015 e 2016).
O brasileiro quer subir saltando os degraus, apenas para acabar tropeçando e descer tudo de volta, rolando escada abaixo.
Chega de Lulas e de Bolsonaros. Está na hora de os bunda-moles subirem ao poder.
C'os diabos! Macacos me mordam!! Temos um presidente que vai viver 120 anos com virilidade de adolescente e ainda por cima fez Deus esperar mais de 15 bilhões de anos pela sua chegada para levar água pro nordeste. O que mais vocês querem? Cáspite!!
'Chega de Lulas e de Bolsonaros. Está na hora de os bunda-moles subirem ao poder.'
Interessante, uma alternativa 🤷 para pensar