*Por Marcos Paulo Candeloro
Ah, a encantadora burocracia brasileira! Nada diz "Emergência" como um bom e velho emperramento burocrático, não é mesmo? Enquanto o Rio Grande do Sul enfrenta uma das maiores catástrofes naturais dos últimos tempos, nossos queridos líderes, em um esforço hercúleo, conseguiram provar que papelada é mais resiliente do que infraestrutura.
Entrando em cena, temos Paulo Ziulkoski, o porta-voz dos prefeitos gaúchos e presidente da Confederação Nacional dos Municípios, que parece ter descoberto uma nova vocação como crítico de absurdos federativos. De acordo com ele, enquanto as chuvas castigam, os trâmites burocráticos realizam um balé trágico-cômico de demoras e exigências, transformando a liberação de recursos emergenciais num episódio de Kafka.