"A culpa, caro Brutus, não está nas nossas estrelas,
mas em nós mesmos."
Júlio César (Shakespeare)
Meu colega colunista, João Falstaff, está fazendo escola. Me sinto pequeno diante do brilho de suas crônicas. Imagino que, a seu exemplo, usar Shakespeare na introdução, no mínimo, me assegura captar a atenção do querido leitor.
São muitos os sinais a prenunciar uma crise sistêmica, afetando diretamente a geração de empregos. Até dias recentes ela era considerada a válvula salvadora da economia moderna. E tudo leva a crer que, debaixo de um grande paradigma de transformação, ela deixará seu lugar no panteão. O motivo é simples. Dito de forma direta e trágica: os empregos como conhecemos já não existirão mais. E, para fazer a economia girar, economistas auxiliarão o governo na criação de novas fórmulas.
O mundo certamente não acabará, mas será outro, bem diferente daquele em que fomos criados e com o qual nos acostumamos. Sofrerá quem não acordou, apesar dos alertas.
Dito de outra forma (e lá vem bordão!):
O Inverno está chegando.