Quem não lembra quando Trump disse que ia taxar o Brasil em 50% e o deputado Bananinha correu para pedir que seus seguidores o agradecessem por isso — um gesto tão imbecil quanto chofer que aplaude a própria multa de trânsito porque “educa o motorista”.
Na narrativa do vagabundo Eduardo, a tarifa seria uma cruzada moral, um ato de justiça contra a “perseguição” ao seu papaizinho covarde. Na prática, foi geopolítica de balcão: Trump usou o “caso Bolsonaro” como desculpa numa barganha em que o Brasil ficou com a obrigação de lavar os pratos se não quiser pagar a conta.
A cereja do bolo: ontem Trump disse que “teve ótima química” com Lula e que “quer se encontrar com ele”. Ou seja, enquanto Eduardo queimava (mais ainda) o próprio filme aqui, dizendo que o agro e seus eleitores teriam de aceitar pagar taxa para outro país e calar a boca, Trump fazia networking lá — com quem realmente interessa ao interesse americano no momento.
Aliança ideológica? Só quando coincide com interesse comercial pragmático. Amizade? Apenas a do espelho. Se Bananinha, em vez de um asno vagabundo, fosse um político de verdade, já saberia que é assim que a banda toca.
Eduardo conseguiu exatamente o contrário do que pretendia: vazou xingando o próprio pai, reduziu a sua popularidade entre quem ainda acreditava nele e de quebra aumentou a popularidade do Lula.
Em suma: Eduardo não foi o astro; foi o acessório. Usado como camisinha diplomática, foi útil por uns minutos para Trump calcar o seu próprio País e, agora, já pode ser descartado no lixo.
Humilhante? Sim.
Surpreendente? Só para quem confunde selfie em corredor de poder com poder de verdade.
Eduardo Bananinha chegou anunciando que tinha as chaves da Casa Branca. Mas as únicas chaves que podemos associar a ele é o Chaves do SBT. Afinal, o pateta fez mais uma vez papel de pobre idiota e agora, chorando, precisa se esconder atrás do barril chamado Paulo Figueiredo.
Muita desinformação espalhada…. Antes de mais nada esclareço: não sou bolsonarista ou petista e muito menos isentona. A jogada do Trump ontem foi política. Ele esvaziou a narrativa do Lula de inimigo externo. E ele, Trump, vai avançar. É bem capaz de pedir uma reunião e o Lula negar….. Outra coisa: as pessoas, no geral, atribuíram ao fritador de hambúrguer, um poder que ele não tem - o de influenciar um governo do porte do dos Estados Unidos.
O governo americano fez com os Bolsonaro o que os Bolsonaro sempre fizeram com seus aliados.