#ConciliarComOInimigo?
A esquerda revolucionária nos pede compaixão no exato momento em que quer nos matar
Os mesmos que celebraram a execução de Charlie Kirk — um homem cuja “culpa” era apenas falar alto demais contra o consenso progressista — agora choram porque alguns colegas de militância perderam o emprego ao festejar sua morte em público. Irina, a jovem assassinada dias antes, também virou combustível para essa psicopatia seletiva: não foi vista como vítima, mas como “certa de merecer o que recebeu”.
A esquerda revolucionária nos pede compaixão no exato momento em que mostra, sem pudor, que a compaixão não existe para o outro lado. O padrão é claro: se você discorda, deve ser eliminado. Se você morre, eles celebram. Se alguém os contraria, até mesmo com consequências mínimas — como a perda de um cargo ou o fim de uma bolsa — gritam “perseguição”.
Não há como “dialogar” com esse espírito. O apelo à conciliação é sempre unilateral, uma exigência de rendição. O que eles chamam de paz é apenas o silêncio dos adversários.
O caso Kirk expôs a verdade que muitos ainda fingem não ver: não há simetria, não há reciprocidade, não há mesa de negociação. De um lado, há quem defenda sua sobrevivência. Do outro, quem festeja a sua morte.
A assimetria é evidente: enquanto a esquerda mobiliza recursos bilionários e age em chave de guerra de extermínio, a direita responde como se estivesse participando de uma disputa educada, restrita ao jogo democrático. O resultado é a caricatura de um combate desigual — um confronto entre quem luta pela eliminação do adversário e quem ainda acredita em regras compartilhadas.
E com quem sonha em vê-lo eliminado, não se negocia — apenas se resiste.
Excelente texto.
“a direita responde como se estivesse participando de uma disputa educada”
Nessa frase reside o porque da raiva que os progressistas têm de pessoas como Trump. Porque são a versão esquerdista da direita, no que se refere à forma que encaram a disputa.
Qualquer tipo de ideologia cega. A diferença entre a direita e a esquerda é que a segunda se coloca como salvadora do mundo: dos pobres, das minorias , das mulheres, do ecossistema.. Eles se acham do bem. Moralmente superiores.. Apesar de corruptos, mentirosos, oportunistas, burgueses, autoritários.. Ou seja, praticam, sobretudo, a hipocrisia.. A direita não é santa, pode ter milhares de problemas, mas não há como negar a sua autenticidade. É o que é. Bolsonaro, Trump, Le Pen são o que são, gostemos ou não..