Faltam treze dias para a escolha do próximo presidente dos Estados Unidos. Muito mais importante do que isso, faltam treze dias para a última cobertura eleitoral da minha carreira jornalística. Ao contrário do Wisconsin, que está dividido meio a meio, estou 100% decidido a nunca mais tocar nesses assuntos - nem por escrito, nem na TV, nem nas redes sociais. Já dei o que tinha de dar. Make Diogo Great Again.
O que noto nos últimos dias de campanha? Que é um repeteco de 2016 e 2020. Suspeito que o eleitorado esteja cansado de assistir aos mesmos truques trumpistas de sempre. Mas não excluo que minha suspeita seja motivada por minha própria canseira. Não sou mais capaz de fazer esse trabalho porque meu desinteresse pessoal contaminou todo o resto. Isso vale para os Estados Unidos e, mais ainda, para o nosso bananal, claro.
Fui comentarista politico por vinte e cinco anos. Vi Lula ser preso. Não é errado dizer que até colaborei para sua prisão. Assim como colaborei para o impeachment de Dilma Rousseff. Não vi Bolsonaro ser preso, apesar de ter me empenhado para isso. Agora não quero mais perder tempo com essas coisas. A contagem regressiva é o que mais me anima ultimamente: menos treze, menos doze, menos onze…
Diogo vai decolar e, em seguida, explodir espetacularmente na estratosfera. Pegue o binóculo. Falta pouco.
Assim como (os que eu vi jogar) Dr Sócrates, Zico, Maradona, Romário, os Ronaldinhos…) nos deram alegrias e momentos felizes, o tempo deles chegou e pronto.
Não acho q seja o seu caso Mainardi, no seu ofício vc ainda é jovem e um dos melhores do Brasil.
Mas consigo entender, jogar sozinho e com um monte de ‘colegas’ VENDIDOS é desalentador.
Chega uma hora q cansa mesmo, dá vontade de desligar tudo e ir cuidar do jardim. A companhia das plantas é bem mais revigorante. O Brasil dói, decepciona e mutila a nossa esperança, não só o Brasil, acho q o mundo inteiro.
Seja feliz, Diogo, onde possa ter um pouco de paz.