O ganhar o pão é preocupação constante na vida do cidadão. Ele pode estar empregado hoje, mas nada lhe garante que a vida será normal no dia de amanhã. E mesmo que ele se veja hoje com estabilidade, há outros fatores nessa equação. A empresa pode estar em descaminho. As forças da globalização e de um mundo interdependente podem surpreendê-lo. E ter significado na vida e no trabalho transcende a questão de subsistência pessoal e familiar, tem a ver com o sentido existencial do indivíduo.
Há também a questão macro. Envolve a Economia como um todo – pelo lado global e local.
Ilustro a importância do desafio do futuro do trabalho. O mote da campanha trumpista, Make America Great Again, é um grito saudosista dos idos tempos que não voltam jamais. Pelo lado dos trabalhadores, não bastaria num primeiro passo trazer de volta aos Estados Unidos sua produção manufatureira – hoje globalizada. Em seguida, seria necessário expulsar os robôs das fábricas e desligar os sistemas. E daí, em mais um passo, voltar a produzir produtos do século passado.
A chave da inovação é a destruição criativa. Não há outro caminho para o progresso. E é lá que reside o futuro.