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Será que ainda é possível tirar alguma coisa de bom da política?

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Diogo Chiuso
jan 18, 2024
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Com a crise democrática estabelecida, já surgiu um novo termo para decorarmos: pós-democracia. Um dos seus principais defensores é o sociólogo britânico Colin Crouch. Não se trata da abolição do sistema democrático, mas de uma espécie de superação histórica. A democracia de outrora sofrerá um update, mas isso não quer dizer que as coisas irão melhorar. Crouch identifica um elemento importante na democracia atual: as decisões políticas e econômicas que afetam toda a população são tomadas nas altas instâncias governamentais e, sobretudo, em foros internacionais, o que leva a população a perder o interesse pela política e, consequentemente, a abandonar a participação nas eleições, algo que explicaria as crescentes abstenções nas disputas eleitorais em todo o mundo.

Na verdade, Crouch não está percebendo algo muito diferente da corrupção da democracia por grupos oligarcas, apontada desde Platão e Aristóteles. Na República (VIII, 555-557d.), Platão chega a dizer que as democracias podem sofrer com a corrupção generalizada, a ponto de se tornar não apenas visível, mas tolerada e até mesmo celebrada. Parece até uma profecia para o que se tornou o Brasil.

A tragicomédia da política mundial.

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