Essa semana, surgiu uma grande discussão entre Nikolas Ferreira e Whindersson Nunes nas redes sociais. Tudo começou quando Nikolas pediu que seguidores recuperassem publicações de Felipe Neto criticando os Estados Unidos. Whindersson respondeu chamando a iniciativa de “patética”. A partir daí os dois trocaram farpas: Whindersson ironizou uma foto antiga de Nikolas sendo gay e até fez convite para “ménage”; Nikolas retrucou citando a ex de Whindersson e dizendo que não publicaria fotos atuais com sua família para não “piorar a saúde mental” do humorista. Whindersson acusou Nikolas de debochar da morte de seu filho e de sua saúde mental, o que foi negado pelo deputado, que ainda disse que Whindersson fazia “papel de vítima”.
Depois dessa briga pública, os dois apareceram ontem em foto no Instagram, lado a lado, como se nada tivesse acontecido. Nikolas postou a imagem com a legenda: “O cristão não ergue muros… estende as mãos”, e disse que “todos temos a mesma fome: o evangelho é um mendigo mostrando a outro onde tem pão”.
Quero lembrar que o perdão cristão nunca foi o forte de Nikolas. Quando ainda era vereador em Minas Gerais, Nikolas Ferreira não me perdoou, me processou por coisa bem menor que as acusações de Whinderson. Na ocasião eu disse que ele estava usando dinheiro público pra ir pra Dubai viajar com a família Bolsonaro só pra puxar saco deles. Ele perdeu o processo que ele mesmo abriu contra mim, ou seja, ele não conseguiu provar que eu estava errado.
O curioso é que comigo Nikolas nunca propôs fazer pazes, mesmo eu sendo cristão também. Isso mostra que o caso aqui não é a reconciliação em si, mas o momento político.
Atualmente, Nikolas enfrenta críticas pesadas por ter votado a favor da chamada PEC da Blindagem — uma proposta que dificulta investigações contra parlamentares, ampliando ainda mais o foro privilegiado. Críticos apontam que isso cria impunidade, favorece corrupção e até facilita a infiltração do crime organizado na política. Nikolas Ferreira votou para favorecer a corrupção, o crime e a impunidade.
Não por acaso, Nikolas está sendo chamado de covarde ao recusar o convite da CNN para debater o assunto com um dos poucos deputados que votou contra essa medida, Kim Kataguiri.
Na prática, posar em foto de paz com Whindersson funciona como uma cortina de fumaça, uma forma de tentar desviar o foco do desgaste real que ele sofre neste momento sendo chamado de hipócrita e covarde por seus próprios eleitores.
Como todo político sacana, Nikolas age agora como um oportunista.
De um lado, um vaidoso que não perde chance de aparecer; do outro, um oportunista que precisa desesperadamente se esconder.
Essa é uma bela dupla: um maconheiro que vive fazendo fumaça sendo usado por um político que precisa se esconder atrás de uma cortina de fumaça.
Nunca se esqueçam disso: a verdadeira reconciliação entre antagonistas que existe nessa história toda é o Nikolas Ferreira abraçando alguns deputados do PT e todo centrão e votando juntinho com eles a favor da PEC da Blindagem Impunidade.
Calhorda! Um termo antigo, mas que define bem essa criatura: pessoa sem valor, desprezível, ordinária. Texto desenhado.
Vc tem toda razão, Danilo!