Debochei do fiasco do quadrilheiro, que conseguiu arrebanhar apenas 1635 pelegos no Primeiro de Maio. Mas o fato é que eu também fracassei aqui no NEIM - pela primeira vez em minha carreira. Estou morrendo junto com minha velha anta.
Apesar do fracasso, porém, o site rende quinze vezes mais do que a Folha de S. Paulo me ofereceu no ano passado. Isso prova que, além de mesquinho, o jornal foi também muito burro. A imprensa está mais encrencada do que Lula e eu: ao baratear a mão-de-obra, ela acabou implodindo seu valor.
Lula não vai fazer falta. Eu também não. Mas é duro imaginar o que vai substituir a velha e moribunda imprensa. O NEIM existe para isso: para tentar imaginar o futuro do jornalismo, se é que haverá algum futuro.
Nem pensem em parar o NEIM. Estava faltando precisamente isso nas nossas vidas. Uma sugestão sobre textos mais longos, que demandam tempo e pesquisa: que tal vocês sugerirem (postarem o link) de um texto bom de outro site, como Free Press, ou Gatestone, que estão razoavelmente na linha dos leitores do NEIM? Ocasionalmente um podcast do Eli Lake, ou equivalentes europeus? E sim, o valor da assinatura está abaixo do que vale para nós.
Diogo, está na hora de vocês do NEIM usarem do poder de multiplicação via assinantes dispostos a serem promotores. Basta facilitar o caminho para eles (nós) com instrumentos que podem ser facilmente distribuídos.
O NEIM nesse quesito precisa aprender com os políticos e ter o seu *santinho eletrônico*.