A transformação do país pela educação é a verdadeira baleia branca da elite que ainda bate cartão na imprensa nacional. Dia sim, outro também não faltam perorações, discursos inflamados, argumentos baseados evidências, para além de outras mistificações para encontrar uma saída ao impasse nacional. Quando querem falar em sair da polarização política, esses formadores de opinião sacam do coldre seu arsenal aparentemente infalível, algo como o emplastro de Brás Cubas: investir na educação básica, preparação de professores, busca de referências na Europa (países nórdicos, bem entendido) e na Coreia do Sul, sem mencionar, claro, o “patrono da educação brasileira”, Paulo Freire, que é estudado em Harvard. A pergunta, então, não escapa: se o país tem a receita certa, com tantos especialistas e lobistas para atacar o coração do problema, por que ainda o Brasil amarga colocações vexatórias nos testes internacionais (outra obsessão dos brasileiros que olham para o estrangeiro)?
Um artigo publicado neste domingo no Estadão pode dar uma pista.