#EncontroDeRéus
Lula foi visitar Cristina Kirchner na sua prisão domiciliar, depois de ser condenada por roubar o povo argentino
A América Latina nunca decepciona quando o assunto é tragicomédia institucional: Lula, o patrono da república sindical-favelada brasileira, decidiu fazer uma visita sentimental a sua velha companheira de infortúnio, Cristina Kirchner, agora em prisão domiciliar, condenada por corrupção na Argentina.
Não se tratou de um gesto diplomático, mas de um reencontro entre pares. Dois líderes, dois réus, dois sobreviventes de seus próprios esquemas de poder. Lula e Cristina não são apenas cúmplices ideológicos — são relíquias vivas de um projeto continental de saque institucionalizado, ornamentado com discursos sobre justiça social e redistribuição de renda, enquanto redistribuíam os cofres públicos entre amigos, filhos e empreiteiras.