Por Leandro Costa
Lendo algumas matérias a respeito da morte do Dalton Trevisan, fiquei pensando em como a nossa imprensa é ruim, despreparada e provinciana.
Para além da acepção comercial, a expressão “grande mídia” já não faz mais nenhum sentido. O que há de “grande” na chamada “grande mídia”?
Enfim, buscando material a respeito do escritor, encontrei, no site da Biblioteca Pública do Paraná, em uma edição da Revista Nicolau, uma das únicas entrevistas que ele concedeu durante sua vida, ao jornalista Araken Távora, para a Revista Panorama, em julho de 1968.
Aí, sim, no meio do laconismo e da ironia das respostas de Dalton, ao contrário do que andaram escrevendo ontem os veículos da “grande mídia”, encontramos pensamentos valiosos.
Decidi transcrever a entrevista e publicar aqui nos Pontos de vista com uma diagramação melhor para a visualização (1).
Segue a transcrição: