Não É Imprensa

Não É Imprensa

Share this post

Não É Imprensa
Não É Imprensa
#ÉrikaProcessa

#ÉrikaProcessa

Como parlamentar, Érika Hilton nunca se furta a refletir profundamente sobre os impactos globais de sua própria e importante existência

Avatar de João Falstaff
João Falstaff
jun 23, 2025
∙ Pago
96

Share this post

Não É Imprensa
Não É Imprensa
#ÉrikaProcessa
14
2
Compartilhar

Enquanto os jornais revelavam o escândalo do roubo dos aposentados na última semana de abril, Érika Hilton esbravejava nas redes sociais. Acusava o governo americano de violar os direitos humanos porque informou em seu visto diplomático o gênero masculino. Érika Hilton se dizia uma vítima de “transfobia de Estado”. Passou dias amealhando assinaturas, reclamando, recorreu à ONU e, parece que até hoje, está na luta para ter seus próprios desejos atendidos.

Ocorre que a definição de gênero, segundo a militância trans, é distinta da biológica. Para o grupo, o gênero é uma construção social que não depende do conceito de sexo. O que vale é a autodeclaração, o modo como a pessoa deseja ser identificada e não o sexo com o qual nasceu. Por isso que uma pessoa como Érika Hilton, que nasceu com o sexo masculino, pode definir seu próprio gênero como feminino.

Mas o governo dos EUA também pode definir as informações que constam nos vistos, nos quais não há menção a gênero, somente ao sexo. Portanto, ao contrário do que Érika Hilton propagou, o visto contém a informação burocraticamente correta, pois os EUA consideram que existem dois sexos. É ofensivo de tão real e verdadeiro.

Por isso, suas lamentações públicas sobre ter sido vítima de transfobia do governo americano ficaram um tanto contrangedoras diante das vítimas do estelionato do INSS.

Afinal, estas tiveram suas informações alteradas pelos agentes públicos que permitiram que elas fossem roubadas. O gênero da corrupção também é ofensivo de tão verdadeiro.

Esta publicação é para assinantes pagos.

Already a paid subscriber? Entrar
Uma publicação convidada por
João Falstaff
João Falstaff é um falstaffianista, incorrespondente do NEIM em Brasília, a cidade que também “de dois efes se compõe”, como a Bahia no poema de Gregório de Matos.
Inscreva-se em João
© 2025 Não é Imprensa
Privacidade ∙ Termos ∙ Aviso de coleta
Comece a escreverObtenha o App
Substack é o lar da grande cultura

Compartilhar