#EsponjaDeCactus
"Minha vida sem banho", romance de Bernardo Ajzenberg, mostra sem pudor as impurezas de um projeto sem causa
Minha vida sem banho, romance de Bernardo Ajzenberg publicado em 2014, recebeu o prêmio Casa de las Américas e foi finalista do Prêmio Oceanos de Literatura. É um livro que perturba - ou melhor, pinica desde a capa. A imagem de um cactus bojudo, recoberto por espinhos, causa no leitor a sensação que o acompanhará até a última página: uma coceira incessante.
O autor nasceu em 1959 em São Paulo. É tradutor, jornalista e editor. Além de contos em revistas e coletâneas, publicou oito romances, entre os quais A gaiola de Faraday (2002, prêmio de Ficção da Academia Brasileira de Letras), Olhos secos (2009, finalista do prêmio Portugal Telecom), e o livro de contos Homens com mulheres (2005, finalista do prêmio Jabuti. Em 2010, ganhou o prêmio Jabuti pela tradução do romance Purgatório, de Tomás Eloy Martinez (2009).


