Um usuário confortavelmente livre dentro de uma cela!
Já faz algum tempo que venho fazendo vídeos diários para o canal do Paulo Mathias, comentando as notícias do dia. É um belo exercício, além de ser um aprendizado contínuo.
Algumas notícias se destacam por um motivo específico: a Síndrome de Estocolmo Emocional. Você já vai entender.
Um dos vídeos era sobre um show do Leonardo, contratado por uma prefeitura por cerca de 650 mil reais. Ele se apresentou bêbado. E, surpreendentemente, muita gente ficou do lado dele.
Outro foi sobre o Pablo Marçal, que tentou barrar na Justiça a exibição de uma entrevista que ele mesmo deu ao SBT. Claramente uma jogada de marketing pra divulgar o programa. Ainda assim, teve quem o defendesse.
Teve também o caso do Wesley Safadão, contratado por uma cidade pequena do interior do Ceará por R$ 1,1 milhão, enquanto as escolas e UBSs do município estão caindo aos pedaços. E, mesmo assim, teve gente aplaudindo a prefeitura.
Eu fico impressionado com o quanto o óbvio deixou de ser... óbvio.
Um cantor recebe 650 mil de dinheiro público e sobe bêbado no palco. Quem critica é chato. Quem defende, é fã.
Um político aciona o jurídico pra censurar a própria entrevista. Teve gente achando “inteligente”.
E um show milionário em cidade precária vira “iniciativa cultural”.
E olha que eu nem citei aqui os vídeos que eu fiz nessa guerra Esquerda-Direita-Trump.
O que tá acontecendo?
Talvez a explicação seja: as pessoas viraram reféns das próprias escolhas. Elas se agarram a ídolos, ideias ou causas com tanta força que perder o senso crítico virou pré-requisito pra pertencer.
Se o Leonardo erra, não importa: é “meu artista”.
Se o Pablo Marçal manipula, não importa: é “meu guru”.
Se o prefeito torra dinheiro, não importa: é “meu lado político”.
Admitir que errou seria mais doloroso do que continuar refém. E assim, a bússola moral foi trocada por torcida organizada.
A ética virou produto personalizável. Cada um com a sua, combinando com o próprio feed.
Tem quem faça isso por carência de atenção: ser do contra rende curtida.
Tem quem nem perceba que está errado porque já normalizou o absurdo.
E tem quem só cansou de pensar, e relativiza tudo por preguiça: “ah, tem coisa pior...”
O problema é que, sem um mínimo de senso comum, a gente não debate. A gente briga.
É, me parece que tem gente gostando de viver no cativeiro.
Belo comentário !
No geral, o Brasil SEMPRE será assim:
VAGABUNDO, CORRUPTO, DEMAGOGO e HIPÓCRITA.
Um exemplo:
Lula ENSINOU O POBRE A SER POBRE e GOSTAR DE SER POBRE !
Lula ENSINOU O POBRE A VIVER RECEBENDO ESMOLAS.
Assim, o POBRE SEMPRE SERÁ POBRE e SE OBRIGARÁ A PEDIR ESMOLAS.
Em vez de ARRUMAR OU CRIAR EMPREGOS, Lula “PÕE UMA CANGA NO POBRE” que FICA CADA VEZ MAIS POBRE.
OS FILHOS e NETOS dos POBRES CONTINUARÃO POBRES.
LULA, SEUS FILHOS, SEUS NETOS e sua QUADRILHA CONTINUARÃO RICOS e RINDO DOS POBRES !
FORA, Lula !
FORA, Bolsonaro !
O brasileiro, infelizmente, é um torcedor profissional. Porque torcer, te coloca em um grupo, transfere a responsabilidade e protagonismo a um terceiro. E responsabilidade é um negócio chato, trabalhoso, coisa de gente velha - um horror, para uma população que luta para permanecer na eterna “adolescência”. Na torcida, eu grito, berro, rasgo a camisa e vou para casa tomar uma. Não preciso por a mão na massa, não preciso debater, nem decidir nada. Enquanto só esperarmos pelo “sextô”, pelo “feriadão” ou pelo Carnaval, estaremos nas mãos de quem tem um pouco mais de iniciativa, mesmo que seja para meter a mão no bolso da escumalha.