Winston Churchill, que já foi estuprado ideologicamente pela direita tupiniquim, dizia que “há de se ter moderação até mesmo na moderação”.
É o que 99% da lacrosfera pensou ao ler o artigo de Joel Pinheiro, no qual ele defendia o diálogo com um “bolsonarismo moderado”.
(O 1% restante pensou em como pagar as contas do mês e o preço do supermercado - como, aliás, 100% da sociedade brasileira, composta pela classe-média e por pobres.)
Como já escrevemos neste NEIM, Joel Pinheiro, o Harry Potter da imprensa, apenas faz o trabalho de “boi de piranha”: ele antecipa a pauta do futuro, não porque seja um mago, mas simplesmente porque é seu desejo entrar no petit monde da alta cúpula.
Felizmente, foi um movimento mal calculado para o rapaz porque a imprensa petralha - Reinaldo Azevedo, Pedro Doria, Christian Lynch - simplesmente tentou cancelá-lo. Com um detalhe: todo mundo resmungou sobre o “bolsonarismo moderado”, mas ninguém reclamou quando Joel defendeu o tráfico de órgãos humanos.