#FavelaPresidencial
O aperto de mão que melhor simboliza o legado de Lula na Presidência da República
No dia 8 de setembro, Alessandra Moja Cunha foi presa novamente.
Ela é a presidente da Associação da Comunidade do Moinho, que já havia sido condenada por homicídio em 2015 e agora enfrenta acusações de extorsão, associação ao PCC e uso de uma ONG como fachada para blindar o crime.
(Um parênteses longo e necessário: Alessandra foi condenada a 8 anos de prisão por, junto com sua irmã, esfaquear Claudice Rufino até a morte. Ela ficou presa em regime fechado por apenas 15 meses.
Estamos cansados da comparação, mas ela é absolutamente necessária para não perdermos a decência junto com as autoridades que nos governam: há pessoas que não quebraram um vaso de planta no 8 de janeiro que estão presas há mais de 48 meses. A Débora, a moça do batom, foi condenada a 14 anos de prisão, ficou presa por 13 meses sem denúncia e passou um total de 24 meses em regime fechado.)
Voltemos à Alessandra Moja. Segundo o Ministério Público, ela cobrava até R$ 100 mil de moradores pobres para que pudessem acessar os programas habitacionais do governo estadual. Uma espécie de pedágio social para dificultar que as pessoas deixem a favela. Pobreza explorada e tarifada – igualzinho o governo do PT costuma fazer.
No final de junho, Lula visitou a Favela do Moinho. Acompanhado dos ministros Márcio Macêdo (Secretaria-Geral), Jader Filho (Cidades), Esther Dweck (Gestão) e Fernando Haddad (Fazenda), Lula anunciou um pacote de R$ 220 milhões para moradias populares.