#FelizAnivesárioDiogo
Hoje, Diogo Mainardi completa 63 anos. Vida longa e próspera ao nosso doge
Na virada do milênio, na Veja, Diogo Mainardi fez uma de suas previsões cientificamente legítimas:
Vou morrer em 2035. É um dado estatístico irrefutável, de acordo com um teste que fiz no suplemento feminino de um jornal. Levando em conta a minha data de nascimento, os meus hábitos alimentares, o país onde vivo, a falta de exercícios físicos, a taxa de colesterol, os avanços da ciência e a idade em que morreram os meus avós, chego aos 73 anos. Pessoalmente, acho pouco. Acharia pouco mesmo que me garantissem 150 ou 200 anos de vida. Porque esse troço de morrer é meio besta. Discordo da morte.
Mais uma das suas profecias que não irá se confirmar. Que venham muitas outras.
Na época, Mainardi rejeitava tanto a morte, quanto a vida.
No mesmo texto, com a mesma precisão profética, declara:
Não pretendo, igualmente, deixar descendentes. Se, por alguma desgraça, eles aparecerem, vão pensar em mim como num fóssil do milênio passado...
Há pouco mais de dez anos atrás, o New York Times Book Review considerou o livro de Mainardi, A Queda, uma obra genial.
Para a escritora Natalie Kusz, o que mais chamou a atenção na obra foi perceber o caminho selvagem e ilógico que a nossa mente percorre na criação da verdade. Ela observou que a escrita de Mainardi recusa qualquer coisa que se assemelhe à conformidade.
A Queda emociona de um jeito difícil de explicar. Na época, João Pereira Coutinho afirmou que a confissão de Mainardi no livro – marcada por um tom apropriadamente anticonfessional e antissentimental – revela que ele encontrou em Tito, seu filho, um sentido de vida maior do que sua própria vida.
Agora, em Meus Mortos, Mainardi se mostra genial de uma nova e inesperada forma. Faz uma lindíssima declaração de amor aos seus mortos - especialmente à sua mãe -, mas também aos seus leitores.
Vida longa e próspera ao nosso doge veneziano. Que venham novas profecias a serem invalidadas por suas belíssimas produções literárias.
Vida longa ao Dodge! Mas, Diogo, havia sentia uma identificação muito grande com você mas não conseguia identificar o porquê.. Agora sei.. Apesar de não acreditar em signos.. rsrsrs.. Você também é virginiano e setembrino como eu.. Chato, crítico, perfeccionista e irônico por muitas vezes.. Mas sempre muito honesto, franco com as pessoas e, o melhor de tudo, gente boa!
Parabéns, Diogo! Que seus anos de vida se multipliquem para que você tenha bastante criatividade para escrever novos livros.👏👏👏