#FogoNoParquinho

O incêndio em Los Angeles é o prenúncio de que 2025 promete - e muito.

Calma, leitor do NEIM, a foto acima é - como diriam os xóvens na bodega do Elão - fake.

Hollywood não está em chamas.

Mas Los Angeles está a queimar - e algumas celebridades estão perdendo suas casas. Afinal, ao contrário do que pensa Luigi Mangione, os ricos também sofrem.

E por falar em ricos: o incêndio em Los Angeles já prejudicou a divulgação do filme Ainda Estou Aqui, dirigido pelo ricaço Walter Salles, na campanha do Oscar.

Fernandinha, a nepobaby favorita do Brasil, não entrou na lista do SAG Awards (o Sindicato dos Atores), nem está na lista inicial do BAFTA (a Academia de Cinema Britânica). Portanto, corre o risco de não cumprir presença nos indicados do Oscar (o estagiário avisa ao leitor afoito e malicioso: “corre o risco” não significa que “não estará” na lista, kapish?)

Enfim: o fogo em LA só criou obstáculos para a vitória cinematográfica tupiniquim.

Mas isso não é apenas um problema de quem vive na ilha de Caras.

Os incêndios em Los Angeles são os primeiros sinais da guerra política que a mídia e o progressismo iniciarão contra a segunda temporada de Donald Trump na Casa Branca.

Trump afirma que não se trata de um problema de “crise climática” e sim de que o desastre foi incitado pela incompetência administrativa do governador da Califórnia, Gavin Newsom (um democrata de quatro costados).

A mídia grita aos quatro ventos que os incêndios são a consequência do aquecimento global, da ecologia em frangalhos e do desleixo de gente como - olhem só - Trump.

Enquanto isso, pessoas normais, que existem fora dos holofotes e dos círculos das celebridades, estão com suas vidas completamente destruídas.

Mas como diria a nossa distinta Miriam Leitão: “Veja como isso é bom!”. Pelo menos tal desgraça não está acontecendo com você, meu querido latino-americano.