#ForçaPaulinho
Aprovação do PL da dosimetria inicia campanha eleitoral de 2026
No Brasil, país que transformou o jeitinho em patrimônio cultural, não surpreende que o Congresso tenha decidido prescrever um “santo remédio” para todos os males da República: um projeto de lei que, dependendo de quem narra, ora é anistia, ora é dosimetria, ora é apenas uma passadinha de pano institucional de alto padrão.
A imprensa repercute em tom alarmado — do Correio Braziliense à Reuters, passando pela AP News — como se o país estivesse novamente testando os limites da democracia. Testando? Quanta ingenuidade. A democracia brasileira vive sendo testada. Ela é sequestrada por ministros supremos, vilipendiada por golpistas e assaltada por políticos que, quando caem em cana, sempre aparece um problema burocrático nos processos, usado, exclusivamente, para que todo ladrão possa aparecer com fotinha na urna na próxima eleição.
Os bolsonaristas celebraram o projeto como se fosse a volta triunfal de um mentecapto.
Já os petistas choraram as pitangas depois de serem derrotados no Congresso.
Não vamos falar da manifestação organizada por Gil, Chico e Caetano, porque seguimos o princípio latino De mortuis nil nisi bonum.
A imprensa internacional olha tudo como se fosse um espetáculo circense – e é!
Afinal, não é todo dia que um país decide reduzir a pena de um ex-presidente que acabou de ser condenado por tentativa de golpe, enquanto os congressistas discutem seriamente se o texto deve ser votado “com urgência urgentíssima” ou apenas “com muita pressa porque o cliente está esperando”.
E nessa comédia pantagruélica, da conjunção e vícios vadios ressurgiu Paulinho da Força que, articulando uma lei para reduzir a pena do Bolsonaro, fez mais por ele do que todos os filho, a Magnitsky e os blogueiros bolsonaristas que derrubaram a campanha do Tarcísio.





Impossível ser mais 🇧🇷🇧🇷
Mais uma jabuticaba horrível.