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Avatar de Ricardo Barrera

O que me presta é que por mais avançada que seja a medicina e que as salas mega equipadas do Sírio Libanês estejam sempre disponíveis, o último suspiro desses ratos é certo e, nesse lindo dia, tomarei um belíssimo negroni. Ratos novos virão, mas aquele negroni ja terá sido deliciado.

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Avatar de Eduardo Sternick

Hans Christian Andersen, famoso autor de fábulas escreveu “As novas roupas do Imperador”, publicada em 1837. Fazia parte de um volume denominado “Contos de fada para crianças”. A fábula foi traduzida em 100 línguas (será que não foi ao português de cá?), e foi adaptado a várias mídias. Diz respeito a um Imperador obcecado por roupas novas, e gastava rios de dinheiro, às custas do erário público. Um belo dia, dois vigaristas visitam a capital do reino. Fingindo serem tecelões, oferecem ao monarca um suprimento de roupas magníficas, que seriam invisíveis aos olhos de pessoas incompetentes ou estúpidas. Quando ficam prontas, funcionários e ministros do reino veem que não existem roupas nos armários mas fingem tê-las visto para não serem ridicularizados. O Monarca então sai em desfile, nú, e o populacho fica em silêncio, para não parecerem ineptos ou estúpidos, até que uma inocente criança grita em alto brado que o rei está nú.

A história tem origem ainda mais remota, baseada num conto de 1335 de um livro dos exemplos, uma coletânea espanhola medieval. Continuamos a ter que fingir que o rei está vestido. A fábula não teve efeito educativo.

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