A Souza Cruz, que bancou a farra dos ministros do STF em Londres, foi também a maior patrocinadora oculta do IDP, o conglomerado pertencente a Gilmar Mendes.
Ninguém mais quer saber da imprensa, nem eu, mas em maio de 2018, quando minha revista ainda era minha revista, comandada por Mario Sabino e Rodrigo Rangel, publicamos a seguinte matéria sobre a fortuna semiclandestina que a Souza Cruz repassou aos negócios do ministro do STF:
“O ano de 2016 foi próspero para o Instituto Brasiliense de Direito Público, o IDP. O caixa do instituto, de propriedade de Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal, recebeu 32 pagamentos de diversas empresas e entidades. Todas interessadas em patrocinar eventos – sempre com a presença de Gilmar, a sua principal estrela. Os valores dos patrocínios foram elásticos: de 50 mil a 500 mil reais. Na ponta do lápis, só naquele ano a receita de patrocínios foi de 4,3 milhões de reais, valor que chega a 7 milhões se considerados os pagamentos recebidos desde 2011.
Crusoé obteve as planilhas do IDP que relacionam 23 empresas e entidades que patrocinaram o instituto e descobriu situações distintas. Uma delas, a mais comum, envolve companhias que patrocinaram os eventos e, em contrapartida, ganharam a exposição de suas marcas. É a regra geral de qualquer patrocínio, em qualquer evento, de qualquer instituição. Mas há, nas planilhas do IDP, patrocinadores que deram dinheiro sem que houvesse a publicidade da marca – são, portanto, patrocínios ocultos. Outra frente de arrecadação do instituto foram os grupos de estudos jurídicos. Também nesse caso surge o insólito fenômeno das empresas que patrocinaram, mas preferiram não aparecer.
A Souza Cruz, gigante do ramo de cigarros, surge nos documentos internos como o principal patrocinador oculto do IDP. Desde 2011, a companhia repassou 2,4 milhões de reais ao instituto. Mas não há, nem no site do IDP nem nos materiais de divulgação, qualquer referência à empresa”.
Diogo tem o maior culhão entre todos os jornalistas que conheço.
Haja saco para tanta barbaridade.
A imprensa começou ( até q enfim ) a noticiar. Boris Casoy falou a pouco q é um escarro na cara do povo brasileiro. Vai chegar num momento q a coisa vai explodir.