#FutilidadesOnTheRocks
A colunista da Folha, o jornal que finge estar pensando, quer saber se você bebe gim-tônica com os amigos ou só vive para pagar boletos
A gente vive. Pagando boletos e se perguntando o que tem na cabeça essa gente espertinha, que escreve baboseiras para um público diletante e totalmente alienado do mundo real.
A colunista da Folha, o jornal que pensa que está pensando, teve uma iluminação depois de ver a história de um suicídio assistido e de uma youtuber que cansou da vida indolente de youtuber. Ela conclui o seguinte:
Não há gente mais afortunada do que aquelas fiéis aos prazeres, cada vez mais atropelados por necessidades inventadas, urgências desimportantes, que ocupam todos os pequenos e grandes espaços do que costumávamos chamar de vida. Ler, comer, dormir, ouvir música, conversar, filosofar.
Sim. A vida para quem frequenta o círculo dos diletantes se resume nas futilidades do mundo burguês. Porque mesmo o mundo burguês tem coisas relevantes. Mas não é o caso da colunista, que se contenta com pouco. Para ela, viver se resume a cumprir as necessidades fisiológicas e, de vez em quando, beber gim-tônica com os amigos no final de semana.