Aparentemente, há uma preocupação geral e irrestrita da imprensa brasileira, dos especialistas em saúde mental e dos educadores financeiros com um fenômeno que tem extravasado as redes sociais: as bets.
O primeiro parágrafo do editorial do Estadão não poderia ser mais conclusivo a esse respeito:
O poder público brasileiro fez uma aposta de alto risco. Por décadas os cassinos foram proibidos e os jogos de azar eram restritos a um punhado de apostas semanais nas loterias públicas. Agora, os brasileiros têm literalmente na palma da mão uma infinidade de cassinos acessíveis em qualquer lugar, a qualquer minuto. Para piorar, são bombardeados por um arsenal publicitário multibilionário que recruta de celebridades a clubes de futebol para vender ilusões de ganho fácil.
Se o editorial do Bravo Matutino está dizendo, quem é o estagiário para discordar, não é mesmo? Só que a tecnologia, como se sabe, por vezes é indômita. O último período do trecho acima acendeu o checador de bullshitagem, a nova ferramenta do NEIM, especificamente a passagem do “vender ilusões de ganho fácil”.
Como se trata de um editorial, o texto tem de trazer argumentos para justificar sua posição, e o jornalão paulista defende sua tese: