#HumanazisDePicadeiro - Lula sabe o que diz e para quem diz o que disse
Ataque do presidente aos judeus é o prelúdio perfeito para a geração de um clima de violência antissemita generalizada.
Por Igor Wildmann*
Os episódios cada vez mais descarados de antissemitismo que pipocam pelas redes, corredores de escolas, salas universitárias e manifestações de políticos alinhados com um certo espectro ideológico (preciso dizer qual?) estão chegando a um novo patamar.
Agora, o ódio antijudaico sob a falsa justificativa de “defesa dos palestinos” passa a não só justificar o Holocausto, como uma espécie de “punição prévia e merecida” mas, pior ainda: a conclamar atos de violência e extermínio contra judeus (Um ou outro post acrescenta a palavra “sionistas” como se ser sionista - ou seja, defender a existência do Estado de Israel - isentasse o falso humanista de seu nazismo renhido).
Até agora, não há notícia de nenhuma prisão em flagrante pelos atos de racismo escancarados e contínuos.
Fico chocado e supreso com o choque e surpresa de tanta gente e explico:
É senso comum que nazistas mereceram ser combatidos - e mortos, tanto em guerra quanto nos julgamentos posteriores a ela — pelas atrocidades e pelo genocídio deliberado e sistematicamente organizado cometido pelos nazistas.
Se o Presidente da República compara sionistas a nazistas, ele - que sabe bem o que disse, para quem disse e para que disse — deu a senha para que a que a reação furibinda, os insultos coletivos e o clamor à violência - senão a violência se fato, como já ocorreu em Porto Seguro (BA) — comecem a ser insuflados em seu séquito.
Irrupções de ódio contra judeus brasileiros têm origem na incitação judeofóbica travestida de “antissionismo”.
A “ subida de tom” nas pregações e atos antissemitas é consequência direta do discurso de Lula, que por sua vez repete bordões martelados pelo radicalismo islâmico e por acadêmicos militantes de extrema esquerda há décadas.
As falas desumanizantes hoje de Lula e seu rebanho incitam, subliminarmente (ma non troppo) a violência física.
São uma versão maquiada e perfumada da lógica genocida, na qual a difamação e demonização de um grupo precedem a violência física e tentativa de eliminação do mesmo
É essa lógica — difamação, demonização, isolamento e destruição — é a lógica intrínseca de todo genocídio. É a receita infalível de como prepara-lo.
Inclusive do projeto de genocídio agora defendido pelos humanazis de picadeiro, que gritam que a palestina deve ser “libertada” (de judeus) do rio ao mar.
* Igor Wildman é advogado e cidadão brasileiro.
A escolha das expressões “genocidas”, “exército de nazistas”, “apartheid “ ao se referir a Israel, ao sionismo , a quem defende a autodeterminação do povo judeu não são palavras escolhidas ao acaso. Tem como objetivo desumanizar o povo judeu. É o mesmo objetivo da idade média quando acusavam judeus de heresia ou que usavam sangue de crianças para fazer o pão ázimo da Páscoa judaica. Ou da Rússia Czarista com os Protocolos do Sábios do Sião em que acusavam judeus de conspiradores . Ou do Nazismo que responsabilizava os judeus pela falência econômica da Alemanha pré-guerra. O objetivo é o mesmo. Desumanizar os judeus para que quando seus inimigos estuprarem suas mulheres, invadirem Israel ou mandarem os 7 milhões de judeus ao mar o mundo silenciará . Porque não são humanos. Não passam de colonizadores opressores, genocidas representantes EUA em uma terra que não os pertence. Já é o que vemos. E o Presidente antissemita seguiu fielmente a cartilha. A única diferença é que por enquanto os judeus tem como se defender e aprenderam com Golda Meyer que é preferível notas de condenação à notas de condolências .
Parabéns, Igor!
O que mais me dói é perceber que pode não haver volta, nesse caminho.
Algo que era tão natural para os judeus brasileiros, a rotina, a cidadania, suas vidas enfim, agora está em risco permanente e isso é realidade. Não vejo solução, nem a "justiça" se manifestar, é uma situação que nunca imaginei.