Não É Imprensa

Não É Imprensa

Share this post

Não É Imprensa
Não É Imprensa
#ImaginaçãoTemor&Terrores (1)

#ImaginaçãoTemor&Terrores (1)

O papel do escritor de ficção é expandir a realidade da experiência imaginativa

Avatar de Não é Redação
Não é Redação
set 09, 2024
∙ Pago
25

Share this post

Não É Imprensa
Não É Imprensa
#ImaginaçãoTemor&Terrores (1)
Compartilhar

Por Rodrigo Duarte Garcia

“Tu me aterrarás com sonhos, e me horrorizarás com visões.”

Jó, 7:14

Uma das polêmicas mais antigas da crítica literária talvez seja aquela discussão toda sobre arte e natureza, natureza e arte, vocês conhecem a história: do questionamento platônico à criação artística como “imitação da imitação”, passando pela defesa de Aristóteles da mesma imitação (mimesis) como conceito essencial das tragédias, até as ironias deliciosas de Oscar Wilde, que descreveria paisagens deslumbrantes como “Turners de segunda-linha”, assim sugerindo a prevalência da arte sobre a própria vida. Brincadeiras à parte, a discussão tem consequências práticas importantes, bastando lembrar que foi justamente o abandono consciente da representação da natureza, pelo trio Kandinsky, Malevitch e Mondrian – influenciadíssimo por teorias ocultistas esotéricas[1] –, que embarcou as artes plásticas no trem desgovernado do abstracionismo.

Tudo muito bem, tudo muito bom. Mas, na literatura, as coisas podem ser também encaradas por um ângulo diferente. Não oposto, apenas complementar e bastante interessante: o da imaginação.

Illustration to Book of Job - William Blake - WikiArt.org

Esta publicação é para assinantes pagos.

Already a paid subscriber? Entrar
Uma publicação convidada por
Não é Redação
Inscreva-se em Não
© 2025 Não é Imprensa
Privacidade ∙ Termos ∙ Aviso de coleta
Comece a escreverObtenha o App
Substack é o lar da grande cultura

Compartilhar