#Imprensa(DoLula)Livre
O Repórteres Sem Fronteiras e a Folha confirmam que ‘não ser imprensa’ é hoje um atestado de sanidade
O sigilo do cartão de vacinação de Bolsonaro foi um escândalo na imprensa.
Lula, então, prometeu acabar com os sigilos de 100 anos, chamando-os de escândalo na campanha.
Depois, só em 2023, o governo negou mais de 1.300 pedidos de informação sob a mesmíssima justificativa de sigilo secular ou dados pessoais. E, no começo de 2025, Lewandowski colocou o próprio cartão de vacinação em sigilo de 100 anos com a mesma justificativa de Bolsonaro.
A lista de visitas de Janja no Alvorada? Sigilo. A lista do Batalhão da Guarda Presidencial que (não) protegeu o Planalto no 8 de janeiro? Sigilo. Dados sobre os negócios de Joesley Batista nos EUA? Mais um pouco de sigilo. Tem até sigilo das correspondências diplomáticas entre Mauro Vieira e Marco Rubio.
Mas, segundo a Folha, o ranking da RSF (Repórteres Sem Fronteiras) diz que a liberdade de imprensa deu um salto, subiu como um foguete, sob a proteção do Lula.
Enquanto o resto do mundo, quase exclusivamente aquela parte em que a “extrema-direita” governa, está um lixo. O Brasil dá exemplo.
O ranking mede a “hostilidade percebida”. Vejam que coisa mais inexplicável: sob Bolsonaro, havia hostilidade e sigilo transbordantes. Sob Lula, há só amor. Ou cooptação financeira. Não faz diferença.
A ausência dos perdigotos asquerosos de Bolsonaro significa liberdade e democracia no Brasil, mas desde que o presidente seja Lula com suas palavras doces e pacíficas. Significa também que a boca está cheia demais para morder. Muitos jornalistas estão ocupados mastigando o que recebem das fontes.
Segundo o relatório do RSF, “o novo [!] governo liderado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva restabeleceu as relações normais entre a mídia e os órgãos estatais após o mandato de Jair Bolsonaro, marcado por constante hostilidade contra a imprensa”. Novíssimo governo do Lula deixou tudo normal.
Enquanto todos os dias o cercadinho de Bolsonaro era noticiado com uma lupa, Lula tem as porteiras abertas e conversa com qualquer jornalista que seja o Reinaldo Azevedo ou algum outro puxa-saco.
O relatório e a Folha omitem que essa harmonia custa milhões. A Globo bateu recordes de verba publicitária estatal, superando a soma de todas as concorrentes.
Se jornalistas independentes que denunciam o roubo do INSS ou abusos do 8 de janeiro são tratados como párias – não só pelo governo, mas pelos colegas de profissão – e daí? Matérias censuradas, palavras e frases proibidas durante a eleição, tudo devidamente varrido para baixo do tapete da “defesa da democracia”. O pacotão Lula Livre e eleito nunca aconteceu e, se aconteceu, a imprensa não teve nada com isso.
Ninguém comenta também que o fomento à informação veio acompanhado de um presente do Supremo: o Marco Civil da Internet. Como o Congresso não aprovou a censura via lei, o STF legislou, com Lula e para Lula, e decidiu que as plataformas são responsáveis pelo conteúdo, forçando uma autocensura preventiva.
Soma-se a isso a criação da PNDD (Procuradoria Nacional de Defesa da Democracia), um órgão da AGU do Bessias feito sob medida para processar quem criticar políticas públicas sob o rótulo desse lindo e bem delimitado termo: desinformação. Mais pontos para subir muito no ranking da liberdade.
O “Gabinete do Ódio” usava as redes; o “Gabinete do Amor” usa o Diário Oficial. Nada pontua mais do que uma imprensa com informações oficiais de fontes oficiais.
O Não É Imprensa só pode ser grato ao Repórteres Sem Fronteiras e à Folha por fazerem o trabalho pesado de continuamente destruir a própria credibilidade, confirmando que ‘não ser imprensa’ é hoje um atestado de sanidade.






Afinal, o amor venceu! 🤑😸💰
Só falta incluir a palavra “ amor” na bandeira 🇧🇷como tentaram fazer no início da República após o golpe : “ amor, ordem e progresso”, daí ninguém segura mais o Bananal! 😂⚔️
Vida longa ao NEIM!